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Leia também Mundo Elon Musk: “Lamento algumas das minhas postagens sobre Trump” Mundo Afastado de Trump, Musk critica protestos em LA: “Isso não está certo” Mundo Do casamento ao divórcio: como se deu o fim da relação de Trump e Musk Mundo Trump x Musk: autoridades russas ironizam briga com convites e piadas Empresas de Elon Musk e o governo dos EUA Elon Musk, por meio de suas empresas como SpaceX, Starlink e Tesla, mantém uma parceria comercial robusta com o governo dos EUA. Desde 2008, a empresa de tecnologia espacial SpaceX, por exemplo, já garantiu US$ 20,9 bilhões (cerca de R$ 116 bilhões) em contratos governamentais. Diante desse cenário, Donald Trump sugeriu em sua rede social que o governo americano poderia economizar “bilhões e bilhões de dólares” ao cortar os contratos e subsídios de Musk. “A maneira mais fácil de economizar dinheiro em nosso orçamento, bilhões e bilhões de dólares, é encerrar os subsídios e contratos governamentais de Elon Musk. 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Trump x Musk: crise no relacionamento pode impactar avanços espaciais?

Relação entre Donald Trump e Elon Musk estremeceu após o dono da empresa de tecnologia espacial SpaceX fazer críticas ao presidente dos EUA

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Andrew Harnik/Getty Images)
Elon Musk e Donald Trump
1 de 1 Elon Musk e Donald Trump - Foto: Andrew Harnik/Getty Images)

A lua de mel entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o empresário Elon Musk parece ter chegado ao fim. Na última semana, os dois trocaram farpas nas redes sociais, colocando em dúvida as alianças feitas entre os dois e os investimentos do governo norte-americano nos projetos do homem mais rico do mundo.

Os dois iniciaram um bate-boca público em 5 de junho, quando o dono da Tesla e da Space X fez duras críticas ao projeto de lei apoiado por Trump, que visa fazer grandes cortes de impostos, cortes drásticos nos gastos sociais e nas políticas climáticas, acabando com o investimento a vários setores.

Musk chamou a política tarifária de uma “abominação repugnante” e aproveitou o calor da emoção para alegar, sem fornecer provas, que Trump estava implicado nos arquivos de Jeffrey Epstein. A alegação foi negada pelo ex-advogado de Epstein em seguida.

Como resposta, Trump ameaçou cancelar os contratos de Musk com o governo norte-americano, dizendo que aposentaria a nave espacial Dragon, usada pela Nasa.

Empresas de Elon Musk e o governo dos EUA

Elon Musk, por meio de suas empresas como SpaceX, Starlink e Tesla, mantém uma parceria comercial robusta com o governo dos EUA. Desde 2008, a empresa de tecnologia espacial SpaceX, por exemplo, já garantiu US$ 20,9 bilhões (cerca de R$ 116 bilhões) em contratos governamentais.

Diante desse cenário, Donald Trump sugeriu em sua rede social que o governo americano poderia economizar “bilhões e bilhões de dólares” ao cortar os contratos e subsídios de Musk.

“A maneira mais fácil de economizar dinheiro em nosso orçamento, bilhões e bilhões de dólares, é encerrar os subsídios e contratos governamentais de Elon Musk. Sempre me surpreendi que Biden não tenha feito isso!”, escreveu o republicano.

Em resposta, Musk chegou a ameaçar desativar a nave Dragon da SpaceX, que transporta astronautas e suprimentos para a Estação Espacial Internacional, mas recuou.

Cortes podem impactar a pesquisa espacial?

O pesquisador Thiago Gonçalves, diretor do Observatório do Valongo, do Instituto de Astronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não acredita que cortes de investimento na SpaceX impactariam a pesquisa espacial.

O cientista avalia que, embora os investimentos de Musk sejam grandes em termos de volume e qualidade, eles não têm como foco a investigação científica, mas sim o interesse comercial, especificamente do transporte espacial. Ou seja, o foco da empresa do bilionário está em fazer o transporte de carga que contribuirá com a pesquisa, e não com o estudo em si.

“Estamos falando apenas do transporte da carga, que é a parte importante para a comunidade científica. O satélite em si ajuda por ter possibilidade de entrada, mas a comunidade científica não considera essa a parte mais revolucionária”, conta o cientista que tem pesquisas apoiadas pelo Instituto Serrapilheira.

Gonçalves aponta que, embora possa haver parcerias público-privadas no campo de pesquisa astronômica e no campo científico de uma forma geral, esse não é o ponto forte da SpaceX. “Muitas vezes ele bate de frente com os interesses da comunidade astronômica”, afirma.

O pesquisador dá como exemplo os satélites de comunicação da SpaceX, que acabam atrapalhando as observações astronômicas. “São objetos que deixam traços nas imagens que tentamos obter. Em muitas ocasiões observamos uma resistência grande da Starlink e de outras empresas em tentar negociar uma saída para esse problema que seja interessante para a comunidade científica, onde os interesses comerciais acabam vencendo”, diz.

Apesar da proposta de Trump, o cancelamento dos contratos com Musk seria um processo legal complexo e demorado. Por ora, o governo dos EUA deve continuar a fazer negócios significativos com as empresas do bilionário.

Elon Musk volta atrás

Quase uma semana depois das fortes críticas a Donald Trump, Musk fez um aceno de trégua. Em uma postagem no X (antigo Twitter), ele lamentou alguns dos comentários feitos.

“Lamento algumas das minhas postagens sobre o presidente @realDonaldTrump na semana ada. Elas foram longe demais”, escreveu o bilionário na quarta-feira (11/6).

Logo em seguida, o presidente dos EUA deu uma declaração ao jornal New York Post sobre o assunto. “Achei muito legal que ele tenha feito isso”, disse.

No mesmo dia foi ao ar uma entrevista de Trump ao podcast Pod Force One em que ele diz ter ficado surpreso com as críticas anteriores de Musk, mas afirma não ter ressentimentos do bilionário.

Perguntado se faria as pazes com Musk, o republicado disse acreditar ser possível, mas que agora tinha como prioridade “endireitar o país”.

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